Avistamos ao longe,
Parecia um sonho,
A casinha da montanha.
Com varanda para o vale,
E jardineiras nas janelas.

Chegamos de mansinho,
Pela escada de madeira,
E adentramos...
Lá era como sonhamos:

Sala ampla,
Aconchegante,
Com tapetes,
E móveis rústicos.

A decoração,
Não precisava de muito,
Porque a beleza dali,
Vinha da paisagem de fora.

A lareira estava acesa,
O fogo trepidava.
Deixando aquele ambiente,
Bastante aconchegante.

Já era tardinha,
Quando nos reunimos,
Em volta da enorme mesa,
Tudo era uma grata surpresa.

Pelas janelas podíamos ver,
O fim da tarde
Que começava a se desenhar.
Como era belo, aquele lugar!

Parecia ter sido,
Projetado de propósito,
E em cumplicidade
Com aquela exuberante paisagem.


A harmonia ali,
Era clara e evidente,
E fazia com que a gente,
Sentisse uma paz eminente.

Podíamos sentir,
O aroma que exalava das flores,
Uma aquarela multicores.
Um espetáculo a parte!

A noite já caía
Quando alguém nos chamou,
Interrompendo aquele deslumbramento,
Que nos apossou.

Era a simpática senhora,
Que dizia: Até amanhã!
E sorrindo foi embora...
Mas que hora era aquela?

Que ficamos na janela,
Que a mesa estava posta,
A comida já fria,
E a gente era só alegria?