PURA TERNURA
Como não me lembrar,
daquele gesto terno, que toda noite, se repetia? Como esquecer, que não tinha um santo dia... Que antes de dormir, ele desligava a TV, que eu ao adormecer, deixara ligada? Que estendia a mão, e pegava do chão, o livro caído? Que me embrulhava, me agasalhava, depois me beijava? E hoje me lembro, sem nenhuma agrura, mas, com muita ternura, dessa figura, que fora meu PAI!
Vera Jacobina
Enviado por Vera Jacobina em 14/06/2010
Alterado em 15/06/2010 |