O MENINO SABIA O QUE QUERIA
Sorriso escancarado, face ruborizada, de menino traquino. Quando assim ficava, algum malfeito praticara. Ninguém o agüentava, era tanta travessura! Prometiam castigo, cortar mesada, mas, nada! Ele continuava... Donana? coitada! Viviam as turras, tinha vontade de dar-lhe uma surra. Mas isso, ela não fazia, achava errado, e ele, continuava lá, o danado! Era assim todos os dias, tudo que ela pegava, Ele escondia, para encontrar , era uma agonia. Mas o que fazer? O menino fugia, Pulava a janela, chamava a vizinha de banguela, o pipoqueiro de tramela, o leiteiro de Zé da Onça, ele realmente fazia uma lambança. Eram tantas as queixas, que sua mãe sentia vergonha... Tomaram uma decisão, ele conserta, ou então vai morar no sítio, foi aí que descobriram, era o que ele queria, viver no meio do mato, perto da bicharada, respirar ar puro, e ir pra cidade só para estudar, e no futuro se formar. Quer ser veterinário e dos animais cuidar. Assim ficou combinado: iria sempre para escola, Pra poder estudar, mas voltaria para o sítio, Onde era o seu lugar. Vera Jacobina
Enviado por Vera Jacobina em 24/07/2011
Alterado em 25/07/2011 |