A ESPERA
Uma porta, num grande corredor... Corpo pesado, pés inchados, sem falar no cansaço, que a situação exigia. Do lado de fora na maior agonia, ela esperava e muito rezava. Cheia de esperança lembrava a criança, que fora um dia. Agora lá dentro, quem mais amava, gemia, gritava... Ouvia os gemidos, pensava e sofria, pedia ao bom Deus, que o tempo passasse, que ele ajudasse, e amenizasse, aquele sofrer. A porta se abriu, ela surgiu, era sua mãe que ali estava. Vera Jacobina
Enviado por Vera Jacobina em 11/10/2011
Alterado em 11/10/2011 |