A rosa toda prosa Resolveu paquerar. Saiu toda de branco Queria arrasar! Não demorou muito Ela avistou o antúrio, Que estava taciturno Pensando em seu turno, Iria trabalhar. Chegou de mansinho Como se não quisesse nada, Tentou puxar conversa, Mas o antúrio, Não caiu nessa. Nisso... O cravo foi chegando E muito educado Logo cumprimentando. A rosa se assanhou, Logo se interessou: Que rapaz educado, Ela comentou! Será que ele me quer Ou já tem uma mulher? Dito isso, Apareceu a dália para atrapalhar, Pois há muito tempo, Ela queria ser A namorada do cravo Que não queria aparecer. A rosa sentiu-se mal, Mas não queria amolecer. Não era mais criança Não gostava de lambança Faria por merecer O amor do cravo, Até morrer! Para falar a verdade, O cravo, não estava nem aí! Apaixonado pela orquídea, Ele queria mais era viver! Assim olhando pra porta. Ele a viu aparecer. Levantou-se num impulso, Deu-lhe um beijo pra valer! Durmam com um barulho desses! Vera Jacobina
Enviado por Vera Jacobina em 10/01/2012
Alterado em 10/01/2012 |