FIZ DA JANELA A MINHA TELA
(Diálogo poético-interativo entre Vera Jacobina - em letras verdes e Fernando Peltier, letras lilases). Espírito em paz (é o que se deseja mais!) Leve, diria ultraleve, (que bons ventos soprem e nos levem...) Amanheci com o amanhecer (Enterneci no entardecer...) A me dizer, o quanto poderia ser feliz. (Sonhar com o sonho eu sempre quis...) Então, levantei-me e vi o sol nascer. (Deitei-me e fiz pensar você...) Nesse deslumbrante despertar, (na "deitadinha" a lhe buscar) Começo meu dia, que se faz azul. (termino o dia e só pensaria, senão, em "tu"...) Calma e de alma lavada, (enxáguo o sonho, perfumo o travesseiro) Sinto a vida que vibra (em cada sonho sonhado um novo janeiro) E deixa-me tranquila. (minha vida repõe fibra!) Em êxtase, (sem crise nem crase) Observo o sol (oxente, gente... que crase, que crise?!...) Que já desponta brilhando, (chega o sono e faz-se o sonho) Encantando e dourando (você num vestidinho estampado florido, rodado...) Nossa vida, nosso dia! (Nossa história é só poesia) E nessa linda paisagem (é que se abre a passagem) Entre o céu azul e o sol dourado, (entre o real e o imaginado) Acrescento o verde das plantas, (pincelo o futuro e misturo ao passado) E o cantar dos pássaros. (com modinha e acalanto dormir no cantinho do meu canto) Com a sensibilidade (Ih, surge cumplicidade...) A flor da pele (é o nosso amor que adere) E cheia de poesia, (quero mais é folia!) Concretizo essa tela (e o amor se desvela!) Que se chamará: Dia! (Sinônimo de alegria!) No mais, quero sempre Muito mais é sonhar... (Um treino à realidade, posto que, em verdade, o que importa é amar!...) Vera Jacobina e Fernando Peltier
Enviado por Vera Jacobina em 31/03/2012
Alterado em 31/03/2012 |