A JOANINHA CHEIA DE BOLINHAS
A joaninha Cheia de bolinhas É uma gracinha. Vestida de preto e vermelho, Olha-se no espelho E gosta do que vê. Vaidosa como ela só, Adora um dia de sol Pra sair e passear. No caminho Que faz devagarinho, Encontra sempre os amiguinhos. Todos gostam dela E a tratam com carinho. É assim por todo o caminho! Lá adiante Num ponto distante, Mora o grilo falante. Que todo elegante A aguarda e guarda Um presente na gravata. O vestido da joaninha Virou um bagaço Por conta do mormaço. É tanto o calor, Que ela desata O lindo laço Em volta do seu pescoço, Que é um colosso. De repente, Depara-se com com uma serpente, Que surgiu do nada. Aumenta o passo, Esconde-se no mato, Deixa o perigo passar Para depois continuar A sua jornada, Que a deixa tão cansada. Encontra duas amiguinhas Maria Joana e Chiquinha, Que fazem sua alegria E a caminhada valer a pena. Ela continua e sua, Até avistar a cena: Seu amigo na porta acena, E entrega-lhe uma flor, A flor de açucena! Da gravata tira o broche E sem deboche Entrega pra ela. Quanta emoção Aperta-lhe o coração. Ela sorrir e chora! Dedico essa poesia a Janiele e Matheus que fazem o papel da joaninha e do grilo respectivamente, no espetáculo: Insetos & Flores, Primavera de Amores. Vera Jacobina
Enviado por Vera Jacobina em 04/08/2012
Alterado em 10/10/2012 |