A COSTUREIRA
Era assim que ela fazia: passava os dias a costurar. De longe eu observava e ficava a imaginar, um dedo sem dedal e uma agulha a lhe picar. Quando isso acontecia ela dava seu jeitinho, colocavam o dedo na boca para o sangue estancar e ia novamente para a máquina costurar. E não dá para esquecer a lição que aprendi e que nunca esqueci, de tanto observar a costureira costurar, para nos vesti e também embelezar: Não desisti jamais, porque cada machucado, é um grande aprendizado pra levar pra vida inteira. É só prestar muita atenção e não ficar de bobeira. Poesia baseada na poesia: "CONFUSÕES QUE FAZEM DE MIM..." de Fernando Peltier. . Vera Jacobina
Enviado por Vera Jacobina em 09/08/2012
Alterado em 09/08/2012 |