AGRADECIMENTO
Estou aqui, na tarefa difícil de agradecer tão bela homenagem em forma de prefácio, e que prefácio! Não consigo encontrar até o momento, palavras que possam expressar, o quanto estou lisonjeada. Mas como diz você Fernando: "... Muitas vezes alheia às regrinhas bobas que nos limitam, mas, ela sabe passar por cima dessas tais sem se machucar nem à nossa complicadíssima Língua Portuguesa..." Eu digo simplesmente que, admiração, tenho eu por você. Portanto agradeço-lhe as gentis palavras, o incentivo de sempre... E parabéns por ir buscar no fundo da alma, o colorido das palavras, enriquecendo o arco-íris que existe dentro de mim.
PREFÁCIO!
Escrever o prefácio do livro dela, essa moça tão cheia de predicados e de predicativos, na qualidade dos adjetivos qualificativos, não é nada fácil, que dirá, “pré-fácil”, e sim, “pré-difícil”. (Nada a ver com prédio ou edifício).
Ainda mais, saído do meu suspeitoso mim. Ou seja, sou tão seu fã que no afã de escrever sobre ela e/ou sua obra, poderei extrapolar-me ou me resumir. Correrei esse risco.
A suspeição cabe-me em vários critérios dessa admiração que nutro por ela, mais que admiração ou encantamento, é amor, por ela e pelo que ela escreve. O seu tom de alegria, das cores essencialmente especiais do seu próprio arco-íris, no pulsar de cada verso ou cada frase, haja vista, prosa ou verso. E haja verso e prosa! Sobretudo:
POESIA À VISTA!...
Conheci faz tempos essa moça que tem o peso da sua moeda na leveza do seu sobrenome advindo do berço e da pia batismal, e, na sua logomarca artística de Poetisa, o mesmo nome de sua terra, a “resplendourada” Jacobina.
Eis, ei-la! Agora sim, eu a apresento: Com vocês, Vera Jacobina! O que mais me fascina nela, além do caráter e da sensibilidade é a naturalidade como discorre o seu pensar na sua criatividade de escritora, muitas vezes alheia às regrinhas bobas que nos limitam, mas, ela sabe passar por cima dessas tais, sem se machucar e nem à nossa complicadíssima Língua Portuguesa, tão cheia de não me toques, e, fica tudo liso, límpido, claro, belo e brilhante como diamante. Orgulho-me muito dela e de sua obra, aqui em “Prumódi das Pruvia... Poesia!”, (O seu 1º livro do seu "poemário"!) Ali, como Professora de História ou alhures... Por conta de sua honestidade em tudo que se propõe a fazer... E haja testes e desafios! (Risos...) Outro dia, com seu dom de Artista Plástica, criou como Figurinista, as fantasias de nossa peça teatral e musical “Insetos & Flores – Primavera de Amores!” – Lindas! São essas qualidades a se ressaltar. Vera Jacobina é uma Artista completa, pois dá conta do recado em tudo o que se propõe fazer, porque, no que faz põe sua alma no jogo e sabe jogar com a lhaneza dos grandes jogadores das Artes, da Cultura e das Sensibilidades! (O maiúsculo nessas últimas palavras: Artes, Cultura e Sensibilidades não são meras coincidências, são propositais!). Por fim... A TRANSCENDENTAL POESIA DE VERA JACOBINA. O que querem que eu comente? O óbvio?... Que é por acaso tanta admiração por ela, ao que ela escreve, de tão peculiar e tão próprio, em sua alma cristalina, e, em sua visão de mundo? Falar dos escritos, o conteúdo, o poético, a forma, o estilo, desse lirismo em ritmos vivos e “calientes” de sua musicalidade?... No imaginário do imaginativo, pessoal ou coletivo, do mágico "den'de” nós e de "nóis" den'do” mágico, nos nós dos cordéis nordestinos?... Num remake de "O Mágico de Oz", com direito ao Homem de Lata, na poesia cor de prata, de leões desempalhados vivos... E de espantalhos a se espantarem com os seus estereótipos próprios a se tremerem com o medo das histórias, nos enredos?... Contos mil de 1001 noites, das tempestades, açoites... Conspirações e acoites... Salmos e salvas de palmas. Calma, tudo nas viagens da alma!.. Na química que se propaga no ar e no íntimo dessa mesma alma? “Ne me quites, pas!...” Preferiria o comentário silente para que possa ser bem entendido e esclarecido em todos os âmbitos, dos sentimentos bem sentidos e resolvidos... (Mas, fui solicitado, não por ela, pelo meu desejo de enaltecê-la, e, vibro ao escrever o prefácio desse livro). Sua poesia é obra de cobra bem criada... De gente vivida e vivenciada... Ah, chega!... Se não, a bola estoura e acaba o "baba"!... E a gente então se baba, como se fizesse parte histórica do enredo e do elenco na estória retórica de Ali Babá... Aqui ou ali... ali ou alhures... pulando muros a roubar manga-espada! Ah, "Chega de Saudades!..." Aproveitem, pois, o seu poemário, o seu grito! e os capturem para o bem da "almanidade” humana.
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Nota elucidativa:
(1) poemário... = Coletânea de Poemas. Liberdade Poética. (2) den'de... = Dentro de (3) nóis... = Jeito nordestino de pronunciar nós. (4) den'do... = Dentro. (5) baba... = Pelada de futebol. (6) almanidade = Como coletivo de almas. Liberdade Poética. Vera Jacobina e Fernando Peltier
Enviado por Vera Jacobina em 30/03/2013
Alterado em 30/03/2013 |