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 A FESTA SURPRESA
No aniversário da cigarra, todos se divertiram, foi uma farra. Uma festa surpresa! Os amigos se reuniram, e dividiram as tarefas: Os pássaros levaram as flores, as abelhas, favos de mel. Estavam uma delícia, assim como os brigadeiros, que o gato levou, junto com seu pandeiro. A tartaruga, sempre devagar, quase parando... Tentou chegar a tempo, mas quando conseguiu, já estava na hora da festa acabar. Mas dona coelha, havia deixado como sempre, um pratinho pra ela. O esquilo levou as nozes, mas o que era pra todos, ele comeu só. Os amigos foram chegando, cada um com sua contribuição e o faziam de coração. A amiga cigarra merece, era o que todos diziam naquela festa animada. Ela é muito amada, e em sua homenagem, levaram muitos docinhos. Mas o doce mais saboroso, feito pela coruja chamava-se: casca de cigarra. Eta que delícia! Até dona Letícia, se deliciava. De repente entra o grilo, suado e esbaforido... Ela está chegando, ela está chegando... Apagaram as luzes, e quando ela entrou, todos cantaram o parabéns... Emocionada, com a voz embargada, agradeceu e a todos abraçou. A festa transcorreu alegremente, ao som do triangulo, do pandeiro e da sanfona. Tinha até pé de valsa, o tucano e a garça, que graça! Não deu pra ninguém, até que chega o cisne, todo bonito e elegante. Fazendo pirraça pro ganso, que todo manso cantava uma gata. O pavão chegou garboso, todo posudo, metido a gostoso. O forró correu solto, a poeira subiu, e só terminou pela manhã. A cigarra contente, despediu-se dos amigos, e mostrou-se feliz. No outro dia, os bichos acordaram tarde, e um tanto preguiçosos. Não era pra menos, dançaram a noite toda, até o sol raiar. Vera Jacobina
Enviado por Vera Jacobina em 15/05/2013
Alterado em 15/05/2013 Comentários
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Tela de Claude Monet