NAS LEMBRANÇAS A SAUDADE DE EDITE
Ontem o dia estava lindo, de repente, uma nuvem surgiu no alto e uma chuva tristemente, começou a cair, e embaçar o dia. O telefone tocou, os sentimentos se misturaram a melancolia. Dona Edite calmamente se despedia da vida, partiu embalada pela voz de sua filha Normanda... Logo depois, a bruma se dissipou e o sol voltou. Naquele instante, olhei para minha mãe e pensei: Deus meu, que dor deve ser, perder você! Não quero nem pensar... Com os olhos marejados, muitos filhos ali presentes, e era muita gente, deveriam estar pensando o mesmo: Em suas mães! Os filhos, netos, bisnetos e amigos, foram chegando e se emocionando, ao depararem com a realidade: Dona Edite, fora mesmo embora, deixando no ar a dor da saudade. No ambiente existia calma, beleza, leveza... Apesar da tristeza, estampada nos rostos dos amigos e parentes, que se faziam presentes. A noitinha, nós a acompanhamos, até sua última morada aqui na terra onde um ciclo se encerrou... Para outro começar, lá, em outra dimensão, ao lado daqueles que já partiram, e que se Deus permitir, cuidarão juntos, dos que deixaram aqui. Pronto! A filha que esperávamos, chegou... O pranto rolou, mas havia encanto, na voz daquela mulher sofrida, e sob as estrelas, ela, Dona Edite, foi sepultada. Durante aquele ritual, observando da capela, pensei: Era uma mulher guerreira, e na beleza, só comparada a Afrodite, Eis Dona Edite! No cartão entre as rosas chá, escrevi: Cada rosa dessa representa o carinho e nossa admiração, pela mulher guerreira e forte, que foste. Vera Jacobina
Enviado por Vera Jacobina em 15/06/2013
Alterado em 15/06/2013 |