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 OU TEM PRA MIM, OU NÃO TEM PRA NINGUÉM
Como num espelho único, notamos a maioria, que sabe o que quer. Aí, eu luto com ela, e sem nenhuma sequela, eu quero que me perceba. Condeno os que se aproveitam, e não lhes tiro a razão, pra se fazerem notar. Não me achem errada, porque sei o que digo, é tão difícil meu bem... Viver no mundo com fome, saindo do abstrato, menosprezados de fato... Virando o concreto, que por certo, vai te levar pra onde? Eis o nosso Brasil, descendente de alguns, que se acham tão normais! Mas o tempo passou, não temos mais senhores, vou me mudar pro Açores. Espera sentado, estou aqui de fato, e vou lutar como ninguém. Estás atrás de prosa, e uma bela rima? Então se enganou. A hora é essa, a vida é destra, tem pra mim e pra você... Ou não tem pra ninguém! Eu não me enganei, aqui encontrei de tudo, e vou dar a volta ao mundo. Vera Jacobina
Enviado por Vera Jacobina em 18/06/2013
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Tela de Claude Monet