A LIBERDADE DO PASSARINHO
Ele cantava tanto naquela gaiola, que nem parecia que havia sido podado de sua liberdade. Oh, pobre pássaro! Canta tão lindo, que eu pressinto: alguma coisa boa vai acontecer. Nas asas, um colorido jamais visto, deixava-me fascinada, e como se não quisesse nada, eu me aproximei. Toquei suas penas, quão macias eram! Por alguns instantes pensei: Vou soltá-lo, e assim o fiz. Ele voou com certa dificuldade, devido ao tempo, que esteve preso. Mas de repente, desapareceu. Ganhou o mundo. Um dia de repente, eu escutei um lindo canto. Era ele, o passarinho, que havia voltado e lá estava, em cima daquela gaiola. Vera Jacobina
Enviado por Vera Jacobina em 10/07/2013
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