Vera Jacobina

Nas nossas diferenças, nos encontramos.

Textos


DESENGASGANDO

Detesto discussões , e por esta razão, sempre adio uma conversa quando os ânimos estão alterados. Talvez essa atitude seja confundida com aceitação, o que não é verdade.
De outrora ainda trago engasgada na garganta, muitas palavras que não foram ditas, porque sempre ficaram para amanhã o que é um erro. Bom, nesse período de calar-me, fui observando comportamentos , gratidão, atenção e outras atitudes, que eu prefiro omitir. O tempo foi passando, eu “engolindo sapos para mais tarde, arrotar borboletas”, foi quando resolvi mudar, mudar aos poucos, para melhor, até nisso pensei.
Sabe quando você parece está vivendo a vida dos outros, e esses outros, não estão nem aí? Isso não combina comigo, sou muito eu para aceitar, e quando percebo em mim algo assim, trato logo de me recobrar e tocar a bola pra frente, porque sei que a vida, é cheia de adversidades e através delas é que crescemos, tropeçamos, caímos e levantamos para continuar. E assim vamos adquirindo experiências, para quando acontecer de novo, possamos ter mais experiências para contornar. Podemos errar novamente, mais de outra forma, porque sábio é não errarmos do mesmo jeito e no mesmo lugar.
Consigo ser feliz nesse mundo de meu Deus, com a consciência tranqüila, tentando me ajudar e ajudando o próximo, sem pisar em ninguém. Meu travesseiro que o diga. Não sou santa, cometo meus erros, e muitas vezes já fui injusta, mas me recobrei e não erro do mesmo jeito, porque aprendi.
Odeio injustiça e gente oportunista, não suporto sentir também, que estão me explorando seja de qual forma for: num simples dividir de uma conta num restaurante, como também, pagar a mesma sozinha. Não sei ainda, lidar com essa situação, e já melhorei bastante.
Hoje em dia mudei, e assustei os (as) oportunistas, de forma que se fazem de vítimas, e fica parecendo que eles(as) têm razão. Mas, eu aqui do meu canto, estou vibrando com essa conquista e crescendo cada vez mais. Não me importo com caras feias e nem com a ameaça que sinto no ar, de deixarem de conviver comigo. Eu também não faço questão, porque se continuasse do jeito que era, eu estaria falida. Pois é, tomaram um susto, e sentiram na pele, o que sempre fizeram comigo, que, com vergonha, assumia tudo, porque não estava acostumada em brigar e dizer não. Agora sintam minha falta, porque estou muito bem e feliz!!!
Vera Jacobina
Enviado por Vera Jacobina em 27/08/2013
Alterado em 27/08/2013


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