CAUTELA
Eu não vivo Porque vejo o outro viver, Simplesmente e tão somente, Vivo. Procurando dar o melhor de mim E sendo assim, almejo amar e ser amada, Sem muitas preocupações, Suavemente... Portanto amo, simples assim! Não me preocupo com as opiniões. Tenho as minhas formadas, E o meu jeito de amar. Ou seja: Sem nenhuma formula. Cada um ama e se comporta De um jeito peculiar. Se formos nos guiar Por exemplos, Aí não rola Cada ser tem sua história... De ser, de pensar, de comportar-se... Cada um No seu quadrado, É único. Generalizar nunca! Houve uma época Que eu pensava: Quero amar de menos... Achava que numa relação, Amar demais, Só me traria Decepções mais tarde. Mas como agir assim Antes de acontecer? Não seria um sentimento Muito frio? Eu me perguntava. Mudei, e hoje, Prefiro deixar acontecer. Para melhor aproveitar Os momentos bons. Expectativa, não nos leva a nada, Muito pelo contrário, Nos deixa intranqüilos, Quero mais é ser feliz e pronto! Então, Pra que tanta cautela? O imprevisto é bom E saudável. Portanto, Não tem nada Nesse mundo, Que me impeça de amar. Porque não podemos Controlar esse sentimento Que em qualquer tempo Poderá acontecer. Seja sob o olhar de um cientista, Pesquisando em prol da humanidade, Ou do historiador preocupado com o tempo, Ou até mesmo,do geógrafo que cuida dos espaços. Chego a conclusão então, Que desde muito tempo A.c. e D.c. o amor acontecia E sem ele o mundo ficará pior. Então, não amemos de menos, Vamos amar demais, Para amenizar todo o sofrimento, Que assola o mundo... E abala o puro sentimento Existente ainda, Em muitos corações, Por conta das atitudes de alguns. Inspiração a partir do texto de Fernando Peltier: NUNCA DEVEMOS AMAR DEMAIS... (Ou, não?...) Vera Jacobina
Enviado por Vera Jacobina em 01/10/2013
Alterado em 01/10/2013 |