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O BOSQUE ENCANTADO
Perto daquela cidadezinha existia um lindo bosque, onde todos acreditavam, havia uma grande magia, porque no ar daquele lugar que era muito puro, havia alguma coisa, que ninguém sabia explicar, deixava os habitantes encantados. Um belo dia de sol, algumas crianças saíram para passear, e fazerem um piquenique. Sentaram-se embaixo de uma linda e enorme árvore, já cansados de tanto pedalarem, quando de repente algo cai da árvore, bem em cima da torta que a vovó de um deles havia feito. Qual não foi a surpresa, quando comprovaram, que era uma minúscula menina de asas, sim, era uma menina de asas, uma fada! Mas fadas existiam? Eles se perguntavam. Perceberam que ela estava machucada devido a queda que poderia ter sido pior, se a torta não estivesse ali para amortecer a mesma. Quando a fadinha acordou, olhou para eles assustada, mas, logo sentiu que estava entre amigos e sorriu. Dalí em diante ficaram amigos, mas a pedido dela, deveriam fazer um pacto: guardarem segredo sobre a sua existência. O tempo passou e eles foram ganhando a confiança dela, que um belo dia, os convidou para conhecer o lugar onde morava e as pessoas que amava. Que surpresa! Eles boquiabertos viram de perto, uma cidadezinha toda feita de cristais, que brilhava tanto, mas tanto, que os deixavam fascinados. Um a um foram apresentados, quando de repente desce pela rampa, a maior autoridade do lugar: O rei!Que os convidou a entrarem no palácio, onde a rainha e a princesa os aguardavam para almoçarem. O palácio era lindíssimo, com salão de baile, e várias dependências. O jardim era deslumbrante, digno dos sonhos mais lindos. Lá existiam tão belas flores, que era impossível escolher só uma. Depois do banquete oferecido a todos, e do qual o povo também participou, a família real os convidou para o baile que dariam em homenagem a eles, por terem salvo a fadinha e mantido segredo sobre a existência deles. Deveriam continuar mantendo sigilo absoluto, porque se não, aquele belo lugar seria invadido, e não teriam mais sossego. O baile foi perfeito, e o som era suave, todos eles adoravam dançar. Que povo lindo era aquele, cheio de alegria e colorido, que irradiavam paz e felicidade? Eles se perguntavam. Ali, não tinha lugar para maldades, o bem era o sentimento que imperava e todos compartilhavam, deixando o mal distante, que era uma bruxa má, que dali fora expulsa para nunca mais voltar. Já era hora de retornarem e assim se despediram, ganhando cada um de presente, um pingente de cristal. Quando chegaram à cidadezinha onde moravam, todos estavam aflitos pela demora, mas ficaram tão felizes com a chegada dos meninos, que não perceberam a cumplicidade entre eles, em não contarem a verdadeira aventura. O tempo passou, cresceram, cada um seguiu um rumo diferente, mas nenhum deles esqueceu, que um dia conheceram um povo pequenino de tamanho mas, enorme de coração. Vera Jacobina
Enviado por Vera Jacobina em 29/11/2013
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Tela de Claude Monet