A MOÇA MISTERIOSA
Aquele homem todo bem vestido, cheio de charme, e elegância, usava chapéu. Não era de papel, nem de brincadeira, era um chapéu daqueles... Branco, com uma fita preta, no bar, o homem, dava gorjeta. Tirava a carteira do paletó alvo de tão branco, e devagar contava nota por nota. Até escolher aquela, que o garçom merecia por seu serviço. Aquele homem sim, era rico. Pensavam todos que ali frequentavam, e não o conheciam. Quem seria? Perguntavam! Um belo dia, ele adentra o bar com uma linda moça, que mais parecia sua filha de tão jovem que era. Era ela, a criatura misteriosa, que morava no casarão da esquina, e quase ninguém a via. De pertinho, só naquele dia. Trajava um vestido de cambraia todo bordado a mão, e chapéu branco de organza, com laço de fita colorido. Estava um primor, mas ali, não existia amor. O homem parecia contrariado, até mesmo irado. Ao saírem, ela sorriu para todos timidamente, parecia ter medo. Qual seria seu segredo? Imaginavam... Dali foram embora, e ninguém mais viu a linda moça. Nem no jardim onde costumava ficar. Não demorou e a notíca estourou: Haviam encontrado no jardim, o corpo de uma linda mulher, era ela! Vera Jacobina
Enviado por Vera Jacobina em 11/07/2014
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