A MUDANÇA DO BEM-TE-VI
Da janela eu o vi, era o bem-te-vi. Que de cima do muro, a tudo observava, foi quando resolveu descer. Embrenhou-se entre os galhos da velha roseira. Que bobeira, agora entendi: a culpa é do jardineiro! Que ao amarrar os galhos, mexeu em seu ninho. Pobre passarinho! Sentiu-se ameaçado, e agora veio fazer sua mudança. E eu feito criança sem nenhuma esperança, a tudo observo. Aprecio seu vôo quando carrega no bico, seu bem precioso. Seu novo lar, deixando-me triste olhando através da janela. Vera Jacobina
Enviado por Vera Jacobina em 03/10/2014
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