DA DOR, UMA FLOR, DA FLOR UMA POESIA...
Uma dor só, Quando naquela madrugada, Ele, o poeta se foi. Pinóquio todo preocupado, Surgiu cheio de trapo, Para eternizar o momento, E cheio de sentimento, Foi logo gritando: Acordem, acordem... Gepeto se foi, Foi pra onde? Perguntou a fadinha: Ele logo falou: Dê seu jeito, Use a varinha de condão, E toque seu coração. Mas não adiantou, Ele dormiu para sempre. O que será de nós, então? Quando sentiram Que não havia jeito a dar, Suspiraram, choraram... E de repente a gata falou: Vamos pensar em algo Para homenageá-lo... Aí surgiu o ICARASO, Lá do RASO, De Araci... Fizeram as camisetas, Cheias de fotografias, Nas costas uma poesia, E quem a vestiu sentiu Toda a magia. Ali estava registrado, Todo o reconhecimento, Sentimento e tudo o mais, E eu ganhei a minha, Que vou guardar para sempre, Num lugar bem especial, Do lado esquerdo do peito, Que é onde guardamos, Tudo que vivemos Com a maior emoção. Querem saber, Telefonaram e logo em seguida, Surgiu uma dor ardida, De quem não acreditava. Lá foi ele, E penso que de mansinho, Como costumava ser... Vera Jacobina
Enviado por Vera Jacobina em 01/01/2015
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