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 PALAVRAS GASTAS
Vou fazer um juramento, coisas do momento, puro desabafo: Ando cheia, não suporto mais, palavras gastas. Chega um momento, que causam sofrimento, e cai na mesmice. O que é tolice, essa tal repetição. Vou mais, é seguir meu coração. Investir em minhas poesias, botar pra fora o que tenho de mais bonito. E quase num grito, falar das tristezas e também das saudades. Invocando sempre, a felicidade, evitando as palavras desbotadas, também cansadas. Sem brilho nem cor, mas, exaltando o amor, que é o que temos de melhor. Vou cantar alto minha dor, e transformá-la em magia, até transpirar alegria. Cantarolarei no despertar do dia, E ser o que me prometi: uma festa só! Uma vida que nada tem de sofrida, Como o pipocar do milho virando pipoca... A árvore de Natal toda enfeitada, muita coisa e quase nada... Enfim, transformar o dia a dia, num belo incentivo, tendo como motivo, simplesmente o viver. Dádiva que Deus nos deu, e que depende tão somente de nós, sem nós a desatarem. Sendo assim, é que concluo esse meu despertar, pensando no melhor que há: a VIDA! Vera Jacobina
Enviado por Vera Jacobina em 28/06/2015
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Tela de Claude Monet